segunda-feira, 6 de outubro de 2014

                                                 Organização das salas e resumos dos trabalhos 
                                                                VII Mostra NAED Sudoeste




                                                Organização das salas – agrupamento I:

Mediadores: Margarete, Elianinha, Eliana Cunha.


Sala 1: “Pintando almofadas, construindo interações”; “Frutas, cores e sabores”; “Baby Ateliê: homenagem a Jackson Pollock”.

1.      PINTANDO ALMOFADAS, CONSTRUINDO INTERAÇÕES

Adriana Regina de Oliveira Couto
Virginia Gonçalves Teixeira
RESUMO: O presente trabalho nasceu de uma inquietação do grupo de educadoras do AG I, no ano de 2013: a participação das famílias não era muito significativa. Assim, em uma reunião de pais e educadores propusemos que os pais pintassem capas de almofadas para que os bebês as utilizassem na hora do sono. A partir desta atividade fizemos muitas mediações com as crianças de diferentes maneiras e tais mediações foram ricas para o desenvolvimento delas como: linguagem, afetividade, identidade, entre outros. As interações são cruciais para o desenvolvimento psíquico das crianças, uma vez que as insere no mundo e em suas infinitas possibilidades. Foi a partir das diversas interações proporcionadas através das pinturas das almofadas que pudemos desenvolver nossa prática pedagógica que tem acima de tudo a criança como centro do processo educacional.

2. FRUTAS, CORES E SABORES
Arlete Pinho Gomes - AGIA
CEI ”Matilde A. E. Setúbal”
Durante o desenvolvimento do projeto arte trabalhamos as frutas, pois através das mesmas pudemos trabalhar cores, tamanhos, formas, texturas e sabores. Demos inicio ao projeto levando para sala de referência vários tipos de frutas, sentados em forma de roda as crianças tiveram a oportunidade de manusear as frutas. Durante esse processo as educadoras iam nomeando as mesmas e falando sobre estas, em seguida as frutas eram abertas e oferecidas as crianças para que essas pudessem degustar os vários sabores. A partir do tema das frutas foram desenvolvidos outros trabalhos que fizessem referência ao mesmo como: confecção da obra “vendedora de frutas” de Anita Malfatti, a confecção foi realizada de forma coletiva onde as crianças pintaram a obra reproduzida utilizando as mãos para pintar com guache; também decoramos uma caixinha de madeira utilizando como carimbo a fruta carambola (cortada ao meio representando uma estrelinha), para integrar os pais nesse projeto perguntamos aos mesmos qual era a fruta preferida de seu (a) filho (a). Após essas informações fizemos um painel com fotos das crianças e sua fruta preferida. Para finalizar o projeto foi feito um chocalho com garrafinhas e nesta colamos figuras de frutas, no dia da festa da família foram colocados em exposição os trabalhos realizados e também as crianças apresentaram uma dança utilizando os chocalhos, a música foi “Salada de frutas” da XUXA.

3. BABY ATELIÊ: HOMENAGEM JACKSON POLLOCK
**Excepcionalmente, esta apresentação ocorrerá apenas no período da manhã. 
Natasha Diaz
AGI-A
CEI Haydee M. P. Novaes
 O trabalho pedagógico realizado com os bebês do Agrupamento I (0 a 2 anos) tem como objetivo apresentar um mundo novo recheado de descobertas e experiências que estimulem e agucem os sentidos e percepções dos bebês sobre tudo que está a sua volta. Pensando neste objetivo, o presente trabalho faz parte de um projeto intitulado “Baby Ateliê” que propõe, constantemente, momentos de experimentações estéticas que ampliem o repertório artístico, cultural e social dos bebês. Nesta atividade apresentei aos pequenos o pintor norte americano Jackson Pollock, que marcou o mundo das artes na década de 1940 com sua forma peculiar e intensa de pintar, pois ao invés de pintar os quadros no cavalete, ele imprimia seus sentimentos e modo ver o mundo estirando a tela no chão e usando pinceladas, tubos de tinta e até as mãos para construir sua arte. Para apresentá-lo aos bebês, foram impressas várias de suas obras em tamanho A3 e mostradas aos pequenos para apreciação nos momentos de roda. Após este primeiro contato, chegara a hora da ação. Os bebês produziram três obras de arte: a primeira em uma placa de isopor utilizando papel crepom e água; A segunda na tela esticada no chão utilizando tubos de detergente cheios de tinta guache; A terceira, também na tela esticada no chão, foi pintada à mão com uma tinta comestível produzida no momento da pintura. Cada tela levou em média 1 semana e meia para ficar pronta e os bebês foram divididos em pequenos grupos (3 a 5 bebês por grupo) e as artes foram realizadas em ambientes abertos como o solário. As artes foram expostas para a comunidade do lado externo da sala e as fotos socializadas através do perfil da turma na rede social ‘facebook’.
Palavras-chave: Arte-Educação; Educação Infantil; Criança



Sala 2: “A cesta do tesouro”; “Um novo espaço de brincadeiras - o olhar do educador”; “O cotidiano do Trabalho pedagógico com bebês: desafios, conquistas e frustrações”

1.      A CESTA DO TESOURO
Inêz Porto
Tatiana Crescente
Elisiane Morochoski
CEMEI Marilene Cabral
Agrupamento I

O trabalho desenvolvido no agrupamento I que gostaríamos de compartilhar é voltado à estimulação dos sentidos. Dessa forma, montamos em consonância com o planejamento anual da turma e bibliografia recomendada, uma cesta do tesouro que preferimos chamar de cesta dos sentidos, já que este é o objetivo. O diferencial que queremos destacar é que precisamos fazer algumas adaptações para aplicarmos essa atividade de modo a atender à dinâmica da turma que requer todo o tempo e pessoal disponível. Ainda nas adaptações, montamos um kit de sucatas com potes, embalagens cortadas ou não, de produtos que fazem parte do dia-a dia das crianças, com os devidos cuidados com a segurança, para explorar mais ainda os sentidos da visão, audição e olfato e assim conseguimos oferecer atividades com a turma toda e proporcionar às crianças momentos de estimulação e exploração fazendo com que tenham contatos com os objetos e estabeleçam relações e descobertas de maneira curiosa e prazerosa. Essa adaptação faz com que a proposta seja inserida no cotidiano dos bebês possibilitando o uso desse material em diversos ambientes da creche.
Palavras chaves:  sentidos, estimulação, exploração.

2.      UM NOVO ESPAÇO DE BRINCADEIRAS – O OLHAR DO EDUCADOR.
Claudia Renata Gutierrez  e Jucirene Ferreira Souza
 Agrupamento 1
 CEI Sônia Maria Alves Castro Perez
Resumo: O presente trabalho teve início a partir do planejamento de uma organização diferenciada dos espaços das salas de referência dos Agrupamentos I do CEI Sônia Maria. Diante da dificuldade em manter essa organização nos espaços internos foi proposta uma mudança de olhar para o espaço coletivo da Unidade (corredor) o que proporcionou transformá-lo em um novo ambiente de brincadeiras, despertando a curiosidade das crianças e envolvendo a interação dos educadores, não apenas desse agrupamento. Cada ambiente foi intencionalmente planejado pelas professoras responsáveis pelo projeto, no entanto, o envolvimento do grupo foi tão grande que outros profissionais participaram com ideias complementares e na montagem dos espaços. Buscamos integrar nesse espaço materiais reutilizáveis e materiais de baixo custo que pudessem ter mobilidade para brincadeiras em outros espaços do CEI. Também falaremos sobre a participação da equipe gestora para a elaboração do trabalho e mostraremos alguns registros do espaço natureza e espaço bolas.
Palavras-chaves: mudança de olhar; espaços coletivos; objetos móveis; especificidades e interação: adulto-criança-espaço.

3.      O COTIDIANO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COM BEBÊS: DESAFIOS, CONQUISTAS E FRUSTRAÇÕES

Ana Elis Monteiro
Graciele Seglin Vasconcelos
Mariana Kubilius Monteiro
Agrupamento I B
CEI Profa. Thermutis Araujo Machado
Este trabalho tem como objetivo apresentar a experiência vivenciada por nossa equipe com uma turma de bebês, com a idade entre cinco meses e um ano e dez meses, no ano de 2014. Neste artigo, buscaremos analisar o processo contínuo de planejamento e avaliação dos tempos/espaços, sua relação com o trabalho em equipe e a influência recíproca que existe entre o desenrolar desse processo e as interações criança-criança, criança-adulto, adulto-adulto, quando tentamos manter o foco no exercício de escuta dos bebês. A partir dos registros e observações do cotidiano, discutiremos os desafios, conquistas e frustrações que caracterizam o nosso trabalho, considerando-se que em determinados momentos negociamos práticas inegociáveis. Sentimos a necessidade de registrar e divulgar as práticas realizadas com os bebês de nossa turma, porque faz pouco tempo que as crianças de “berçário” passaram a ser vistas como protagonistas do processo pedagógico, o que ocasiona uma escassez de publicações de pesquisas e orientações que auxiliem os profissionais a compreender melhor a complexidade do trabalho pedagógico com as crianças pequenininhas.
Palavras-chave: bebês; planejamento; qualidade negociada; cotidiano.


Sala 3: “A leitura para bebês”; “Encantamentos e descobertas: a mediação do adulto através da contação de histórias”; “A importância do desenvolvimento afetivo no primeiro ano de vida”

1. A LEITURA PARA BEBÊS
                                                                                                            Vanessa Karniol
Monica Consiglio 
                                                                                                          Agrupamento I A
                                                                                    CEI “Orlando Ferreira da Costa”

No processo de formação de leitores a responsabilidade de um mediador é decisiva; alguém que atue como um encantador e que convide o outro a descobrir um universo mágico de possibilidades infinitas. A partir desta premissa de conhecimentos adquiridos em uma FC, de conversas entre a equipe, o grupo de educadoras do Ag I A, incluiu em sua rotina diária, desde o ano passado, a roda de leitura de livros para os bebês. Para que esta roda ocorra de maneira adequada, há um planejamento e preparação prévia realizada pelo mediador da leitura: a escolha de um livro adequado para o grupo; preparação da leitura, utilizando a entonação, modulação da voz, pontuação e a emoção e há uma canção cantada para principiar ou antecipar esse momento; a organização do espaço também é importante para torná-lo aconchegante e garantir um momento de leitura prazeroso. As crianças são livres para escolher ouvirem a história sentada no tapete ou até brincando pela sala, pois levamos em conta que estas não precisam estar sentadas em frente ao leitor para prestar atenção. Antes da leitura do texto é apresentada a capa, o nome da história e do autor; é questionado ao grupo sobre o que será essa história e depois é iniciada a leitura, sem mudar palavras para facilitar o entendimento das crianças.  Após a leitura é oferecido às crianças uma caixa com livros, para que elas os explorem livremente, sem pressa e com a presença do adulto que sempre que possível, participa da conversa entre as crianças. Outra atividade realizada é o empréstimo semanal de livros. Desta forma, acreditamos estarmos contribuindo para que as crianças adquiram o gosto pela leitura bem como o respeito e o cuidado pelos livros. O registro é feito no caderno de registros, por fotos e vídeos.
Palavras chave: leitura para bebês – formação de leitores– mediação de leitura

2. ENCANTAMENTOS E DESCOBERTAS: A MEDIAÇÃO DO ADULTO ATRAVÉS DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Luciana Passos.
Benedita Aparecida dos Santos Sanchez.
Solange Martins Batista.
AGRUPAMENTO I
CEI MARIA BATRUM CURY

Na Educação Infantil é de fundamental importância se planejar e desenvolver propostas pedagógicas articuladas entre o professor (a) e o (s) monitor (res). A parceria desses (as) profissionais no cotidiano escolar muito certamente contribuirá para a boa qualidade do trabalho desenvolvido. Neste ano de 2014, entre os cursos oferecidos pela Secretaria de Educação aos monitores, o curso denominado Literatro foi opção de boa parte dos monitores da unidade, principalmente por acontecer na mesma instituição em que atuam.  O objetivo do curso é contribuir para a aprendizagem de práticas e dinâmicas de contação de histórias e dramatizações para e com as crianças. Os participantes produzem ricos e interessantes materiais de apoio para esses momentos, um importante recurso que foi se incorporando às propostas de trabalho na unidade. No agrupamento I, com os bebês, a contação de histórias se faz muito presente no dia-a-dia.  Com a utilização desses novos recursos confeccionados pelos educadores (objetos, bonecas, casinhas, personagens diversos de contos de fadas etc) foi possível perceber o fascínio das crianças, o encantamento, o despertar da imaginação e curiosidade e o interesse por expressarem situações ou personagens da história. São momentos, portanto, que representam aprendizagens e avanços para as crianças nas diferentes áreas do desenvolvimento, como, na linguagem oral, na socialização, no âmbito afetivo-emocional, na expressão corporal, entre outras. Evidencia-se, portanto, o papel e a qualidade da mediação do adulto para o trabalho pedagógico e formação das crianças, questões que se aliam ao planejamento das atividades e aos recursos utilizados. 
Palavras-chave: contação de histórias, mediação do adulto, recursos pedagógicos.



Organização das Salas – Agrupamento II

Mediadores: Luciane Salado, Renata, Beatriz Angélica.


Sala 4: “O cotidiano”; “Tic Tac”; “Os desafios e as possibilidades do trabalho pedagógico no AG II”

1. O COTIDIANO
Ana Maria Tabocci Placo
Márcia Ternero Santana
Agrupamento II - CEI JARDIM ENCANTADO
Em 2009 mudamos para o prédio em que hoje se encontra a CEI “Jardim Encantado”, onde funcionava uma unidade de ensino fundamental. Sua estrutura foi reformulada, dentro do possível, para atender as necessidades da educação infantil. Dentro da sala de referência, cada professor transformou o espaço para atender as turmas. No agrupamento II, atualmente com duas salas, com catorze crianças em cada uma, colocamos estantes baixas, assim conseguimos dar autonomia para que as crianças escolham seus próprios cantinhos, alguns fixos elaborados pela professora. Alem disso, temos quatro mesinhas onde as crianças brincam de massinha, trabalhos individuais com a professora e trabalhos coletivos. Quando temos uma proposta diferenciada e necessitamos de um material que não temos somos prontamente atendidas. No espaço externo temos um pátio onde se encontra a casinha, a lousa de azulejo e alguns brinquedos e também o parque de areia com alguns brinquedos como gira, casinha do Tarzan e escorregador, nesses espaços são organizadas brincadeiras livres e dirigidas. Em nossa unidade a limpeza é realizada com supervisão da gestão onde cada uma tem sua função estabelecida. Devido a isto não temos problemas com limpeza e quanto as mudanças na utilização dos espaços. Todos os funcionários em conjunto repeitam e ajudam a criança, para que elas tenham a liberdade de se expressar livremente e circular pela escola. No início do ano letivo estabelecemos três eixos temáticos – meio ambiente, identidade e práticas culturais – possibilitando a cada educador direcionar e elaborar seu trabalho de acordo com a necessidade da sua turma. O AGII realiza o planejamento em conjunto e o avalia mensalmente reestruturando-o.
Palavras – chave: mudança, adequação, colaboração, respeito, criança.
2. TIC-TAC
Aline Crepaldi Prebelli
Agrupamento II A
CEI Maria José Gonçalves
Tic-tac já é hora de tomar café fazer a roda cantar apresentar o que teremos de almoço atividade parque beber água contação de história trocar as fraldas fazer xixi lavar as mãos almoçar fazer xixi lavar as mãos novamente escovar os dentes pegar a chupeta  dormir acordar trocar fralda tomar lanche parque tomar água lavar as mãos jantar brincar trocar fralda fazer xixi (de novo) e esperar o tic-tac da hora da saída. Assim como nesse texto sem vírgulas, o cotidiano da educação infantil também é algo dinâmico, onde todos os momentos devem ser bem aproveitados, porém, o que nos difere do exemplo acima, é que dentro dessa rotina quase que mecânica, existe ternura, ludicidade e respeito. Através do planejamento e do trabalho em equipe, conseguimos ultrapassar muitas das dificuldades que já conhecemos. Readaptamos alguns espaços conforme a necessidade do momento. O intervalo de 30 minutos existente no refeitório pode tornar se uma área gourmet, ideal para testarmos nossas receitas ou um ateliê, para que sonhos surjam no papel. Criamos também uma sala ao ar livre, três mesas dispostas ao lado da secretaria é referência de dia de “atividade”. Após o almoço temos a higienização bucal e tem sido um momento que as crianças gostam muito, pois trouxemos a ludicidade para este com a presença do lobo, sendo que o mesmo, junto com as crianças, aprendeu sobre a importância de escovar os dentes. Enfim, mesmo com uma rotina tão apressada, regida pelo relógio, cabe a nós criarmos tempos de sentimentos e ensinamentos significativos.
Alice: Quanto tempo dura o eterno?
Coelho: Às vezes apenas um segundo.
Bibliografia
Carrol, Lewis. Alice no país das maravilhas, 1986.

3. OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO AG II
Fernanda Maria Juliette
Kátia Cristina Barbosa de Souza
Tânia de Sousa Cardozo Oliveira
AG II B – CEI Corujinha

         A organização do trabalho pedagógico deve proporcionar à criança o desenvolvimento da autonomia, construção das próprias regras e capacidade de agir no mundo em que vive. Cabe a nós, educadores, planejarmos e desenvolvermos com as crianças experiências diversas com a finalidade de ampliar o conhecimento de si e do mundo, facilitando o acesso e utilização das diferentes linguagens. No decorrer do nosso trabalho os desafios são muitos, porém, o diálogo constante e o trabalho conjunto são essenciais para a nossa equipe de AG II. Partilhar os registros permite a socialização de informações gerais sobre as crianças e sobre os avanços alcançados. As reuniões periódicas de setor reforçam o vínculo e nos ajuda a perceber os desafios e as possibilidades no nosso trabalho. A parceria com as famílias e a participação das mesmas nas atividades, além da disponibilização dos recursos necessários pela equipe gestora, são fundamentais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico. Os espaços disponíveis são utilizados e organizados com antecedência pela equipe de educadoras que atuam como, mediadoras, resgatando brincadeiras e jogos que fazem parte da nossa cultura e que hoje estão sendo esquecidos. O objetivo do nosso trabalho é ressaltar a brincadeira como parte da nossa cultura, devendo ser preservada e garantida à criança. A partir do personagem escolhido pelas famílias e crianças, articulamos, pedagogicamente, os recursos atuais com o resgate das brincadeiras infantis.
PALAVRAS-CHAVE: trabalho pedagógico; trabalho conjunto; resgate cultural.



Sala 5: “O papel dos materiais nas relações com o espaço”; “A valorização dos espaços na educação infantil”; “A criança descobre o bairro”.

1.   O PAPEL DOS MATERIAIS NA RELAÇÃO COM OS ESPAÇOS
Sabrina Zanchin
Agrupamento II – Parcial
CEI Profª Thermutis Araújo Machado
Desde 2011, a partir da utilização dos Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, na dimensão espaços e materiais, pela equipe de avaliação institucional, para avaliar esses aspectos do trabalho em nossa escola, o grupo de professoras e educadoras de nossa unidade vem procurando olhar e discutir os materiais e espaços de modo a proporcionar experiências e possibilidades mais ricas às nossas crianças. O foco principal de várias discussões, inclusive do grupo de trabalho de tematização das práticas, que se constituiu em 2013, foi a gestão dos espaços, materiais e tempos das práticas nas áreas externas. A partir desse ano, observando as interações das crianças, também nos ambientes internos, principalmente na sala de referência, surgiu um incômodo com a repetição de práticas e experiências, sempre com os mesmos materiais e da mesma forma. Neste trabalho, apresentarei algumas experiências em que espaço foi “remodelado”, utilizando materiais disponíveis na escola, proporcionando às crianças brincadeiras com o corpo, com as sensações, com o movimento, muito além do que foi imaginado pela educadora.
Palavras-chave: espaço, materiais não-estruturados, escuta da criança.
2. A VALORIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ELIZETE SILVA NEVES RAMOS
AGII- CEI MATILDE AZEVEDO EGÍDEO SETÚBAL
O presente trabalho tem como objetivo central, compartilhar as experiências vivenciadas pelas crianças e educadores do agrupamento II do CEI Matilde, acerca da utilização e organização do espaço escolar, tendo como foco o aprendizado e desenvolvimento das crianças. A valorização e reflexão sobre esse tema vinham sendo discutido em reuniões de TDI, TDCs e também dentro dos agrupamentos, onde se colocavam muitas barreiras, dúvidas e impossibilidades. Notamos que a organização dos espaços está ligada às vivências, experiências profissionais e principalmente às concepções de educação de cada educador. As mudanças estavam acontecendo muito lentamente, dentro da sala não tinha quase nada ao alcance das crianças, os brinquedos eram escolhidos pelos educadores e depois guardados dentro do armário, diferente do espaço externo, no qual conseguimos usar de forma rica e variada. A iniciativa para as mudanças dentro do espaço da sala aconteceu após o Encontro de Professores de AG II e da apresentação da professora Samanta em TDC na nossa escola, momentos que foram apresentados os desafios e principalmente as possibilidades de trabalhos com cantinhos na Educação Infantil. A discussão sobre esse tema se estendeu aos TDCs, colocando assim a necessidade de transformação de um ambiente pouco desafiador para as crianças, num ambiente motivador, rico e estimulante. A equipe gestora se prontificou em providenciar mobílias, jogos, mais brinquedos, dentre outros. Assim, começamos o trabalho com cantinhos, ainda tem muito a melhorar, ter consciência, que não basta ter um espaço organizado, deve ser um espaço educador e que a criança interaja com o mesmo e viva-o intencionalmente.
PALAVRAS CHAVE: Educação Infantil/espaço/desenvolvimento.
3. A CRIANÇA DESCOBRE O BAIRRO
Neusa Antonia de Oliveira
Cinelânia Aparecida Ramos Morais
Dalva Aparecida dos Santos Paiio Célia Pamplona

Resumo: Passear pelo é uma excelente oportunidade de conhecer a comunidade que a criança vive, pois propicia o (re)conhecimento dos espaços além dos muros da creche. Diante disso, o Ag. II oportuniza esse passeio no entorno da escola, nas ruas próximas à U.E., onde visitam, (re)visitam as praças, o comércio e algumas casas de moradores conhecidos do bairro. Para que esse projeto se realize, contamos com o apoio dos perueiros que atendem às crianças deste CEI, assim propiciando momentos que envolvem diversão,interação, descobertas e identificações; onde se sentem cidadãos pertencentes a um grupo e possuidores de direitos e deveres. Estas atividades estão articuladas ao Projeto “Turma das Andorinhas na cidade de Campinas” que consta no PP desta U.E. Vários passeios foram realizados: “Passeio na Praça Perseu Leite de Barros” onde após as bincadeiras foi realizado um piquenique; visita à padaria do Jardim Yeda quando as crianças puderam vivenciar o preparo e a degustação do pão e o próximo passeio programado será ao “Parque Ecológico Luciano do Valle”. Em todos os passeios podemos contar com um representante da família da criança, de um gestor e a equipe da sala de referência.
Palavras-chave: descobertas, interação, cidadãos, espaços.


Sala 6: “A gestão do trabalho pedagógico: uma prática possível nas salas de AG II”; “A gestão do trabalho pedagógico: organização, avaliação e socialização”; “Refletindo sobre a gestão do trabalho pedagógico a partir do brincar teatral na Educação Infantil”.

1.   GESTÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO: “UMA PRÁTICA POSSÍVEL NAS SALAS DE AG II”.
Maria da Glória Batista da Silva
Edna Lúcia Tavares Alcântara
Lilian Cristina de Souza Filadelfo
Agrupamento II B e C
CEI Manoel Alves da Silva

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo apresentar os processos, retrocessos, dificuldades, avanços e ampliação de concepção da equipe de profissionais na reorganização dos espaços das salas de referência dos Agrupamentos II do CEI Manoel Alves da Silva. Este processo iniciou-se em 2011 com a Mostra, com os estudos nas reuniões de professores dos agrupamentos II, nas reuniões das comissões dos espaços da Unidade e TDCs. Neste movimento algumas ações isoladas foram desenvolvidas sempre com a preocupação da gestão dos tempos e espaços. Então, em 2014, foi possível modificar as salas formando vários ambientes a fim de possibilitar às crianças uma maior e melhor interação entre os pares e adultos, a autonomia, a ampliação das situações imaginárias, as brincadeiras, jogos, faz-de-conta...Neste processo a brincadeira aparece como importante promotora das relações, das culturas infantis e de construção do conhecimento. Observamos que, desta forma, os diferentes espaços criados ajudaram na organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico e ainda facilitaram e orientaram as práticas educativas dos educadores.
PALAVRAS-CHAVE: espaço, socialização, faz-de-conta e planejamento.
2.  A GESTÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO: ORGANIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO
CAVALCANTE, Maria do Socorro
OLIVEIRA, Simone
Agrupamento II
CEMEI Haydée Maria Pupo Novaes
Visando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nosso CEMEI busca mudar a visão assistencialista que se tem das Instituições de Educação Infantil até mesmo dentro da própria unidade. Isso tem se desenvolvido através de reuniões de setor, projetos coletivos que atendem as especificidades do agrupamento II e socialização com toda a comunidade escolar. Isso requer que os monitores/agentes de educação infantil, bem como os professores e equipe da gestão, estejam abertos a esta prática de planejar, discutir e avaliar juntos, pois todos somos educadores. Este modo de pensar e organizar, interfere diretamente na rotina e gestão do trabalho pedagógico, tornando todos co-responsáveis. Porém ainda há muito para discutir e repensar sobre isso, pois ainda esbarramos em muitos resquícios da visão assistencialista, fazendo com que muitos não se sintam responsáveis integralmente pelo trabalho pedagógico atentando-se somente ao cuidar.
3.  REFLETINDO SOBRE A GESTÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO A PARTIR DO BRINCAR TEATRAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
***Excepcionalmente, este trabalho será apresentado apenas no período da manhã. 

Juliana Rossi de Aguiar Lacerda
Sueli Helena de Camargo Palmen
Agrupamento II - A e B
CEI Nair Valente da Cunha
Como nos orienta o Documento das Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil de Campinas (2012)[1], as múltiplas linguagens são as diferentes manifestações expressivas presentes nas dimensões artísticas e culturais, vivenciadas, produzidas, criadas e recriadas pelas crianças pequenas e adultos, destacamos aqui o trabalho com o brincar teatral no agrupamento II. Focamos o brincar teatral por este envolver diferentes linguagens, com destaque para a linguagem corporal, musical e literária e assim apresentarmos como temos organizado o trabalho com nossas crianças e como é a atuação dos adultos nessa relação. O pensar sobre a organização dos tempos e espaços para o brincar, para a vivência coletiva e criativa dentro de um contexto educativo tem sido constante em nosso trabalho em equipe, onde professores, agentes de educação infantil e monitores avaliamos conjuntamente nosso planejamento e planejamos os espaços de forma a viabilizar o brincar, destacando neste momento o brincar teatral. Destacamos que, quando a criança na brincadeira de faz de conta assume o papel de mãe, por exemplo, ela já está trabalhando com a linguagem teatral. Logo, propor momentos em que este tipo de experiência seja enriquecida significa fomentar o trabalho com teatro na educação infantil, instigando a expressão de diferentes linguagens. Neste sentido, Frabetti[2] (2011) destaca que o papel do adulto neste processo é daquele que “[...] se coloca à frente das crianças disponível a se comunicar com elas, as encoraja e as mantém sem precisar forçar e sem dirigir muito, mas com a intenção de manter o clima e atmosfera da comunicação teatral. Pensamos que experiência com o teatro não pode ser um evento, mas merece ter um espaço constante dentro da rotina das crianças. O registro é parte de nosso trabalho coletivo e nos permite ampliar o olhar sobre todo o processo criativo.
Palavras chave: Educação Infantil, teatro, brincadeira, profissionais da educação infantil, planejamento

Sala 7: “Para além da roda do ônibus: abrem-se os espaços da creche... potencializam-se as curiosidades das crianças”; “Meu lençol e meu desenho”; “Toca da coruja: fauna e flora no imaginário infantil”.

1. PARA ALÉM DA RODA DO ÔNIBUS: ABREM-SE OS ESPAÇOS DA CRECHE... POTENCIALIZAM-SE AS CURIOSIDADES DAS CRIANÇAS.

Luciana Andrade Hoflinger 
 Luzia Costa Martins
Agrupamento II
CEMEI  Maria Batrum Cury
Nas turmas de AGII as músicas infantis sempre estão inseridas nas atividades cotidianas. Especialmente, nos momentos de roda, uma diversidade de músicas costumam ser apresentadas e cantadas no grupo. Foi nesse contexto interativo que nós, educadoras, observamos o grande interesse das crianças por uma música denominada “A Roda do Ônibus”. Por coincidência, nesta unidade, as crianças têm a possibilidade, através do parque de areia, de visualizar o trânsito ao redor da unidade. Costumam ver os demais veículos transitando e, assim, a partir da música que conheceram, suas atenções se voltaram para os ônibus e seus componentes (partes, cores, motorista, passageiros etc). Dessa forma, com olhar atento à motivação das crianças, passamos a planejar um trabalho cuja gestão pôde contar com toda a equipe escolar, seja no auxílio à organização e limpeza dos espaços, nos cuidados com as crianças,  nas trocas de ambientes entre turmas, na elaboração dos registros etc. Essa gestão integrada do trabalho contribuiu para que fossemos desenvolvendo uma diversidade de atividades, explorando os diferentes espaços da unidade, como piscina, parques, refeitório, pátio, salas de outras turmas, biblioteca, parede de azulejos e espaço ao redor da escola. Os conhecimentos trazidos pelas crianças contribuíram para que as atividades fossem significativas e permitissem ganhos em seus repertórios. No percorrer deste caminho lúdico e de aprendizagens, com brincadeiras, desenhos, vídeos, dramatizações, passeio de ônibus etc, surgiu a ideia de confecção de um grande ônibus com as crianças, envolvendo pinturas com tintas, recortes e colagens (de papeis, figuras e sucatas). Um amplo painel em TNT foi artística e ludicamente elaborado  para todo o processo da construção do ônibus. Podemos dizer que este projeto representou troca de saberes e sentidos e avanços no desenvolvimento das crianças..
Palavras-chave: espaços, músicas, ônibus, ludicidade, desenvolvimento.


2. TOCA DA CORUJA: FAUNA E FLORA NO IMAGINÁRIO INFANTIL
AG II - EMEI GUILHERME DE ALMEIDA
Autores:
DELACQUA, Aparecida Magali[1]
FELICIANO, Angela Maria Paes[2]
FERREIRA,Vanessa Grua[3]
SIRQUEIRA, Ana Teresa Maciel[4]
Resumo
         O presente trabalho trata da narrativa de parte de nosso Projeto Pedagógico de 2014 que foi previamente elaborado com o tema: Toca da Coruja, devido as corujas buraqueiras que temos na unidade educacional. A intenção era de usá-las como ponto de partida para explorar a fauna e a flora de nossa escola e entorno. Nossa apresentação terá como objetivo mostrar a forma como organizamos e utilizamos diferentes atividades como contação de histórias, manuseio de livros, brincadeiras de faz-de-conta em diferentes espaços físicos de nossa unidade: o parque, jardim, o quiosque, quadra, sala, com a intencionalidade de impulsionar o desenvolvimento infantil por meio das experiências vividas, atreladas aos temas propostos, ora pelas professoras, ora pelas crianças, tendo suas famílias com co-participantes deste processo. Procuramos enriquecer as relações que as crianças estabelecem com o meio, não perdendo de vista o lúdico e o imaginário.
PALAVRAS-CHAVE: Projeto Pedagógico - utilização de espaço-físico - fauna e flora.



[1] SME/ Campinas. Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, SME – Campinas, 2012
[2] FRABETTI, Roberto. A arte na formação de professores de crianças de todas as idades: o teatro é um conto vivo. Pro-Posições, Campinas, v. 22, n.2, p. 39-50, mai/ago.2011



Organização das salas AG III


Sala 08
Letramento e Rotina
Autores: Elisabete Pera e Ester Alves Lemos
Agrupamento III
CEI Nair Valente Da Cunha

Este trabalho pretende compartilhar como o letramento se insere no dia a dia com crianças pequenas. Partindo do pressuposto de que estas crianças convivem com muitas informações, buscamos acrescentar e organizar novas fontes e conhecimentos para que possam incluí-los em suas produções diárias, incluindo os portfólios.  Oportunizando um contato significativo com o letramento as crianças vão aos poucos demonstrando e reproduzindo estes conhecimentos. A rotina integra os conhecimentos trazidos pelas crianças e com o que organizamos juntamente com a turma, na produção dos portfólios.

Palavras chaves: letramento, rotina, portfólio.
Diferentes tipos de registros como forma de letramento
Amanda Paiva
Janaina Schneider Nicolosi Vieira
AG III
Cei Caic Professor Zeferino Vaz

Professora efetiva na Rede Municipal de Campinas desde 2009, trabalhando nos primeiros anos com Agrupamento II e, neste ano, completa o acompanhamento da 4ª turma de Ag. III. Buscando se adequar à proposta da PMC, participou do curso Pedagogia Freinet, realizado no Cefortepe, pela professora Lucianna Magri e, desde então, vem buscando unir com a prática pedagógica.Professora efetiva na Rede Municipal de Campinas desde o início do ano, acompanhando turma de Ag. III, tendo trabalhado desde 2001 em outras instituições de educação infantil públicas e privadas, entre 1 e 6 anos. Foi Orientadora Pedagógica efetiva da da PMC nos anos de 2009 e 2010.  Desenvolve projeto de manutenção do blog da Cei Caic, a partir das experiências da escola e contribuições das educadoras. Resumo: De acordo com a Pedagogia Freinet, o letramento acontece de maneira espontânea para a criança, uma vez que vivemos no mundo letrado. Diante disso, nós educadores devemos buscar novas maneiras de oportunizar diferentes tipos de materiais que possam desenvolver a criatividade e curiosidade das crianças. O objetivo desse trabalho é apresentar diferentes tipos de registros (livro da vida, correspondência e texto livre) e a importância dos mesmos na formação e desenvolvimento das crianças e, na mesma medida, apontar os registros e produções do educador ("diário de campo", blog) e seus reflexos em sua prática pedagógica.

Palavras-chave: Pedagogia Freinet, produção de escrita, registro, blog, letramento.
Gato, Vampiro e Bruxa: uma proposta de identidade das turmas permeada pelo letramento

Christiane Momesso Pinheiro
Kátia Aparecida Corrêa de Paula
Márcia Oliveira de Andrade Gonçalves
Agrupamento III
CEI Maria Batrum Cury

No início de cada ano, com a maioria das crianças mudando de turma e principalmente, com a vinda dos pequenos do agrupamento II para o III, nós professoras, procuramos acolher e dar aos novos e as crianças já conhecidas, uma referência de grupo. Acreditamos que a escolha de um nome que identifique a turma, além de ser mais significativo do que a denominação “turma da professora...”, contribui para a formação da identidade do grupo. Neste inicio de ano de 2014, fizemos atividades de acolhida e a escolha do nome da turma foi muito interessante: cada agrupamento III da manhã, através de diferentes espaços e procedimentos, foi desenvolvendo atividades diversas como, por exemplo: levantamento de sugestões de nomes, realização de votações (utilizando tampinhas de garrafas para representar o voto), atividades de contagem, pesquisas sobre o nome escolhido, discussão sobre fatos e informações, construção de imagens, entre outras. Podemos dizer que as diferentes linguagens estiveram envolvidas nesse processo lúdico e de aprendizagens. Os agrupamentos III A, B e C escolheram, respectivamente, os nomes GATO, VAMPIRO e  BRUXA. Foi um trabalho com muito envolvimento das meninas e meninos, pois estão implícitos o simbolismo do medo, o fascínio e o mundo da fantasia. O letramento permeou toda a proposta através de atividades instigadoras e significativas, nas quais a professora atuava como escriba da turma, produzindo textos coletivos e organizando as produções das e com as crianças. Tudo sem perder o encantamento e a fantasia que os nomes de identidade da turma propiciaram.

Palavras-chave: agrupamento, identidade, letramento
VINÍCIUS DE MORAES: Sua História em Nossa Vida

Marta Raquel de Araújo Lima Moreira
Agrupamento III
CEI Profª Helena Novaes Rodrigues

O trabalho realizado em 2013 no Agrupamento III F da CEI Profª Helena Novaes Rodrigues, teve como foco "As Cem Linguagens da Criança", em consonância com o Projeto Pedagógico da U. E., que voltou sua atenção para a Comemoração do Aniversário de 100 anos que o escritor, poeta e músico Vinícius de Moraes completaria se estivesse vivo. A intenção do projeto foi proporcionar,  através de sua história e utilizando diferentes linguagens, o conhecimento e a vivência da vida e da obra do artista, enxergando-o na sua individualidade,  como pessoa comum, como cada um de nós, e, ao mesmo tempo, contemplando suas obras, e percebendo o quão autêntico, criativo e admirável foi ao produzir a sua vida, sendo autor de sua história. Seu legado cultural é tão grandioso que possibilitou vivências nas áreas da música, artes plásticas, artes cênicas, literatura - especialmente em relação à poesia, escrita e oralidade, linguagem corporal como um todo, linguagem midiática, gastronomia, bem como um mergulho imenso na cultura infantil e popular, e em diferentes elementos da natureza e na utilização de materiais diferenciados.

Palavras-Chave: Vinícius de Moraes - criança - vida e obra - diferentes linguagens

SALA 09
Brincadeira Musical: alimentação Saudável

Deniecy de Lima Silva
Odete da Silva Dias
Agrupamento III
CEI Mauro Marcondes

Trabalhar com as múltiplas linguagens representa envolver as crianças e deixar-nos envolver por elas. São imensas possibilidades com um objetivo principal: promover uma educação de qualidade que valorize as diversas experiências com o mundo que nos cerca. Garantir o direito à infância não significa negar o direito ao universo letrado, visto que as crianças estão em contato diariamente com os diferentes gêneros e os diversos portadores textuais. Apresentar o cardápio na roda da conversa, com os alimentos in natura na bandeja é uma rotina no CEI Mauro Marcondes. As crianças observam os alimentos, tocam, cheiram, nomeiam e percebem as semelhanças e diferenças entre eles.  Sendo assim, buscou-se desenvolver um trabalho integrado, que pudesse envolver alimentação saudável e a música “Sopa” do grupo Palavra Cantada, tão apreciada pelos pequenos. As crianças ouviram a música; perceberam sons e ritmos; cantaram e recriaram outros ingredientes possíveis; fizeram a ilustração da letra; observaram a lista com os alimentos e objetos que aparecem na música “Sopa”; contaram a quantidade de ingredientes que esta lista continha, analisaram encartes de supermercados; observaram diferentes preços; ampliaram o repertório conhecendo alimentos diferentes e participaram do preparo da sopa. Ao interagir com as diferentes brincadeiras, cantar a música e saborear a sopa preparada adquire um novo significado para as crianças.

Palavras-chave: gêneros textuais – rotina – linguagens.
As letras no mundo: o que nos dizem as crianças

Autora: Vera Lúcia Batista
Agrupamento III
CEI: Jardim Encantado

Por estarem inseridas desde o nascimento em um mundo rodeado por letras, as crianças criam seus próprios saberes sobre os usos que fazemos dos textos escritos nos variados contextos existentes em nossa sociedade e demonstram curiosidade em compreender a escrita e apropriar-se desse objeto cultural. Desejando interagir com esse “mundo letrado”, imitam e também recriam possibilidades de uso para as letras, para os textos e seus diferentes suportes de escrita. Como, então, garantir que as crianças que frequentam espaços de educação infantil tenham asseguradas práticas pedagógicas que abordem a escrita levando-se em conta a forma lúdica que as crianças têm para construir significados para o que fazem, para o que veem e para aquilo que experimentam? Neste trabalho, procuro compartilhar e discutir experiências vividas com um grupo de crianças com idades entre quatro e seis anos que tiveram como intenção possibilitar apropriações, produções e reinvenções dos diferentes usos sociais da linguagem escrita, considerando a especificidade do grupo e as interações construídas entre as crianças e seus pares, entre elas e a professora e entre elas e suas famílias.  A leitura diária de histórias, a escrita coletiva de textos, o manuseio e exploração de materiais que suportam diferentes gêneros textuais, dentre outras atividades, buscaram dar visibilidade aos interesses e inquietações das crianças em compreender e tomar para si a escrita como um dos recursos comunicativos que permeiam e caracterizam práticas construídas historicamente pelos sujeitos para se relacionarem com o mundo em que vivem.

Palavras-chave: linguagem escrita; educação infantil; projetos de letramento.
Sarau Cultural: múltiplas linguagens de um evento

LIMA, Shaíne Castro
 PEREIRA, Odete Maria Dias Gonçalves
 PRADA, Maria Cristina Ceratti Viganó 
SANTOS, Daisy Buratto dos
Agrupamento III
EMEI Guilherme de Almeida

Nosso trabalho parte das impressões do evento intitulado “Sarau Cultural” que ocorreu no interior da Emei Guilherme de Almeida, no dia 07/06/2014 no qual teve apresentações realizadas pelas crianças, famílias, professores e convidados, a partir de manifestações culturais, a saber: teatro, música, contação de história, exposições, poesias, fotos, feira de livros, oficina e artesanato. Trabalhos realizados: a) pelas famílias: teatro de sombra, música instrumental e artesanato, b) pelos convidados: contação de histórias, grupo musical e feira de livros, c) pelos dos professores: oficina de móbile e exposições. Assim nos perguntamos: Como seria o nosso olhar se só pudéssemos ler as letras? Não poderíamos entender o significado da natureza...  Admirar a expressão de um artista... Os sons provocando percepções, sensações, ações. Os traços contando histórias, proporcionando sonhos, vida, viagem, conhecimento. A criatividade criada, reproduzida em mãos que trabalham, que lutam mas que também produzem... Os ritmos que tocam o nosso coração movimentam o nosso corpo, acalentam a nossa alma. E a leitura da amizade, do afeto... Como aprender só por letras... livros... Imagens... histórias? É com este olhar que faremos a narrativa deste evento, tendo como pano de fundo as múltiplas linguagens, na perspectiva do letramento.

Palavras-chaves: Letramento – múltiplas linguagens – manifestações culturais
A letra da música

Daniel Bortolotti Calipo
Agrupamento III
CEI Margarida Maria Alves

Este presente trabalho visa esclarecer, em específico, a possibilidade de letramento como consequência do trabalho musical. Adotei a vertente da composição musical para traçar esta relação com as perspectivas de letramento na educação infantil, tendo como sujeitos compositores as próprias crianças em seu contexto formal de educação e criação. “As crianças de quatro a seis anos já podem compor pequenas canções.” (BRASIL, 1998, p.57). A música tem entre outras finalidades comunicar um sentimento ou pensamento do seu compositor à sociedade de que ele participa. Concluí-se disto, a interface entre a prática da composição musical e do letramento. Assim, iniciei este trabalho com as crianças de 03 a 06 anos de idade, incentivando-as a criarem versos musicais advindos de assuntos pertinentes aos temas trabalhados nas turmas e histórias do nosso cotidiano escolar. Estes versos eram redigidos ali mesmo na roda, em uma folha de papel A3, ou de outra forma gravávamos a música em áudio e tocávamos repetidamente ao longo da semana. Finalizamos entre oito a dez músicas, divididas entre estes cinco anos de trabalho. As canções foram sendo apropriadas pela comunidade escolar e até hoje cantamos algumas delas no parque; as crianças mais velhas acabavam passando às mais novas como um bem cultural significativo, produzidas por elas mesmas. Por fim, as crianças vivenciam uma experiência estético-musical, quando participam da elaboração de uma letra de música, composta por versos, refrão, melodia, ritmo e harmonia e, para além de aprenderem música, começam a desenvolverem suas linguagens oral e escrita.

Palavras Chaves: Composição musical – Letramento – Criatividade

SALA 10
                                                 Uma reflexão sobre o letramento no cotidiano escolar

Cleonice Rodrigues Gomes
Cristina Toyoko Dohi
Mônica Aparecida Queiroz
Agrupamento III
CEI Jardim Amapat

O tema proposto nos levou a uma releitura dos referenciais curriculares nacionais para a educação infantil no que diz respeito a letramento e conhecimento de outras obras sobre o assunto   e percebemos que nossa prática cotidiana está de acordo com os objetivos elencados e  as propostas sugeridas por esses autores para um bom trabalho sobre o assunto. Quando se fala em letramento, um dos principais aspectos que trabalhamos é a função social da escrita e leitura, algo que, no dia a dia, procuramos não perder de vista levando em consideração uma concepção de infância que, entre outros aspectos, vê a criança  como alguém produtor de conhecimento e cultura, que já traz para a escola  anseios e curiosidades  sobre o mundo letrado. Portanto, nosso cotidiano está repleto de atividades que contemplam essa linguagem como roda de conversa, caixa surpresa, jogos (forca, bingo, pesca-letras...), escrita espontânea, cantinho da leitura, leitura de histórias tanto pelo professor quanto pelas crianças, produção de textos coletivos, trabalho com letras de músicas, receitas culinárias entre outras.

Palavras chave: letramento-cotidiano-reflexão
Cada sexta é uma surpresa

Cíntia Côrrea da Cruz
Juliana Vigato
Marciana Oderdenge Silva
Sandra Regina Ventilli Ramalho
Agrupamento III
CEI Corujinha

Este relato é sobre as atividades diferenciadas que ocorrem às sextas- feiras em nossa unidade educacional. Nestes dias, o agrupamento III interage em atividades diferenciadas de integração, onde são contempladas as múltiplas linguagens, que envolvem o letramento. Vemos este projeto como uma superação ao tradicional dia do brinquedo, que ainda ocorre em muitas unidades, pois, ao pedir que tragam brinquedos, incentivamos o consumismo e a disputa entre as crianças, sem contar os problemas quando alguém não traz o brinquedo ou ainda, quando este é quebrado ou perdido. A cada início de mês, programamos as atividades que serão desenvolvidas, para que oportunizem o desenvolvimento das múltiplas linguagens: desenho, pintura com diferentes materiais, música, dança, teatro, leitura, escrita, expressão oral, matemática. Os dois períodos estão desenvolvendo o projeto, porém, com atividades diferentes, decididas pelas respectivas professoras, a partir das necessidades e interesses das crianças. Todas as atividades abordam o letramento, pois a criança utiliza a linguagem oral, escrita e a leitura, fazendo assim, o uso social da língua, compreendendo-a, a seu modo, nos diferentes contextos e propiciando a ampliação de seu repertório. Uma das atividades desenvolvidas é: massinha caseira, com receita ilustrada, feita passo a passo com a criança, com envio de receita às famílias, para que estas saibam que atividade foi desenvolvida, conheçam a receita e possam fazê-la em casa. Dessa forma, a criança conhece a tipologia textual (receita) e sua finalidade, de modo significativo.

Palavras-chave: múltiplas linguagens; atividades diferenciadas; integração; parceria com famílias.
Projeto reconto: relatos de uma prática

Luciana Patricia da Rocha Lima
Olívia Germano dos Santos Gonzaga
Paula Liger Palermo Avilés
Sandra Regina de Souza Camozzi
Agrupamento III
 CEI Curumins

Um dos principais objetivos da Educação Infantil é estimular a criatividade da criança, despertando sua curiosidade. A Literatura Infantil tem parte fundamental neste processo. O reconto de uma história por parte da criança desperta interesse, desenvolve a expressão oral, a organização de pensamento, o respeito a uma nova forma de contar e a autonomia ao fazê-lo. Neste momento, o letramento da criança se apresenta principalmente por meio da oralidade. Diante disso, as professoras do CEI Curumins, com o objetivo de enriquecer a prática de “empréstimos de livros” da biblioteca, já adotada nas escolas; resolveram criar o “Projeto Reconto”, onde a contação do livro emprestado na escola é feita em casa pela família e acaba tendo um significado maior. Envolver os pais na leitura, estimular a oralidade, o gosto pela leitura e a valorização da produção da criança são os principais norteadores deste projeto. Recontar a história para os amigos, registrá-la e distribuir o trabalho produzido para todos da sala, torna o processo de leitura muito mais prazeroso. A participação da família é essencial nesse projeto.

Palavras-chave: Literatura Infantil, Reconto, Oralidade, Biblioteca.
Música: um caminho alegre e descontraído por entre múltiplas linguagens

Solange Catarino Biscalchin
Agrupamento III
CEI Marilene Cabral

            A música é presença constante nas salas de Educação Infantil. Os acalantos, as músicas referentes às datas comemorativas e para apresentações em eventos, as cantigas populares tradicionais, as cantigas de roda e as músicas relativas à formação de hábitos e comportamentos estão presentes no dia a dia das instituições educacionais que atendem crianças de 0 a 6 anos. E quanto às releituras das cantigas populares, que espaço há para elas dentro dessas Unidades? E os “hits” veiculados pela mídia, que as crianças cantam e dançam, têm espaço nas salas de Educação Infantil? Eles devem ser ignorados ou explorados pelas educadoras e educadores? E se explorados, de que maneira? Encontrei-me diante destes questionamentos quando percebi a curiosidade das crianças em relação a estilos musicais que elas não conheciam. Tentando encontrar o caminho que atendesse ao interesse desses meninos e meninas e favorecesse o conhecimento, desenvolvendo também a criticidade e a sensibilidade, surgiu o projeto “Curtindo um som”, como um passeio divertido por diversos ritmos ao som de melodias e versos. Nesse caminho brincamos, conversamos, ouvimos músicas, cantamos, dançamos, desenhamos, pintamos, dramatizamos, fizemos dobraduras, colagens e modelagens. Também confeccionamos cartazes e livros. Nestes, os textos sempre estiveram presentes nas letras das músicas e cantigas, nas parlendas, na receita de doce e nos textos informativos sobre animais. Foram lidas muitas histórias. De maneira que, no decorrer do projeto, percorremos por múltiplas linguagens favorecendo também o letramento.

Palavras-chave: educação infantil; música; estilos musicais; múltiplas linguagens; letramento.

SALA 11
Produção de texto infantil: o texto antes da escrita
Marta Menezes
Agrupamento III
CEI Orlando Ferreira da Costa

O presente trabalho visa compartilhar uma experiência de produção de texto das crianças de um Agrupamento III da Educação Infantil da Rede Municipal de Campinas. Pensar as crianças como produtoras de texto antes do domínio do sistema simbólico da escrita foi um dos desafios do trabalho do Agrupamento III, pensando a partir da perspectiva do letramento. Considerar as crianças como produtoras de seus textos e não apenas como reprodutoras ou representadoras de textos de outros foi o desafio levado a cabo. O resultado foi uma obra de outros sui generis de relatos infantis onde elementos do imaginário, do cotidiano, das relações interpessoais das crianças, desnudam-se em forma de relato oral, grafados pela professora escriba.

Palavras-chave: produção de texto, letramento, Educação Infantil, professor escriba.
Letramento: “Construindo um novo olhar”
Erika Ferreira Lucas
Ligia Maria Fernandes
Maria Acir R. Montanhaur
Agrupamento III
CEI Manoel Alves da Silva

Iniciamos os projetos, considerando que as crianças já estão inseridas numa cultura letrada, portanto, partimos dos saberes que trazem. Por isso, com o intuito de trocas de experiências, escolhemos dois projetos de trabalho desenvolvidos este ano para compartilhar. Desde o planejamento, pensamos na articulação entre letramento e as atividades desenvolvidas para proporcionar uma variedade de vivências. Um dos projetos, intitulado “Oras bolas”, surgiu do contexto Copa do Mundo no Brasil, tema que já estava no plano anual. Para ampliação do tema e enriquecimento das experiências vividas pelas crianças, envolvemos, além do futebol e nossa brasilidade, outras brincadeiras com bolas. No final do projeto, além das atividades e de muita diversão,  construímos um livro contendo todas as brincadeiras realizadas, registradas por meio ­de imagens e produções das próprias crianças. Outro projeto que merece destaque é a “diversidade” que surgiu a partir da observação que fizemos quando as crianças guardavam as bonecas e separavam as negras das brancas. A professora de Educação Especial encontrou nesta observação, uma forma de trabalhar as diferenças e a inclusão, pois temos duas crianças com deficiência. Falar sobre diversidade, neste momento, é pertinente, pois o tema do PP deste ano é nossa arte e brasilidade. O encerramento deste projeto resultou em esculturas dos pés de cada criança, feitas com gesso, ressaltando como “todos são diferentes”. Com este trabalho observamos que as crianças, dos dois agrupamentos, se integraram de tal forma o que vêm provocando modificações nos planejamentos. Essa forma de trabalho integrado ampliou os recursos e a concepção para a abordagem em relação ao letramento.

Palavras-chave: projeto, integração, experiências e letramento.
Oba! Chegou uma carta! Escrevendo nossas histórias

Gabriela Aranha
Gislaine Cristina Bonalumi
Agrupamento III
CEI Profª Thermutis Araújo Machado

O presente trabalho surgiu da necessidade criada pelas crianças e pelas professoras de estabelecer interlocução entre as turmas. Surge, então, a prática de troca de bilhetes, convites e cartas entre as turmas, sem periodicidade definida a priori, mas de acordo com a o desejo de contar algo para a outro. Os assuntos predominantes das trocas foram: divulgação dos nomes das turmas, convites para brincadeiras e para espetáculos realizados pelas crianças, envio de presentes, por exemplo, de livros que contribuíssem para os estudos do grupo, até cartas carinhosas para quem eles gostam. Nesse movimento as crianças foram se apropriando desse tipo de gênero discursivo e as correspondências foram ganhando outros “detalhes”, para além do texto escrito: os selos, as assinaturas, os envelopes e os enfeites tão necessários para demonstrarem o carinho com que foram feitos. A entrega da correspondência é planejada e realizada pelos pequenos, como um grande acontecimento, que escolhem o local onde a deixará. A professora, nessa prática, assume a função de escriba e de mediadora do processo de negociação para a tomada de decisão pelas crianças sobre o que escrever, como, em que suporte etc. Por meio dessa grande brincadeira as crianças têm demonstrado a vontade de constituírem-se como autoras.

Palavras-chave: letramento; correspondência; crianças autoras. 
Entre perguntas, leituras e pesquisas: o letramento na perspectiva dos projetos de trabalho

Ana Carolina P. M. dos Santos
Darleng Arten Cavaletti
Egmar Almeida Santos da Silva
CEI Maria José Gonçalves

Há divergências entre educadores sobre o trabalho com escrita na Educação Infantil, principalmente no que diz respeito à alfabetização. Muitos são contrários a essas práticas nessa faixa específica da educação básica. Entretanto, propostas de letramento são comuns na Educação Infantil, dado que as crianças entram em contato com a leitura e a escrita de uma maneira lúdica. Na expectativa de contribuir com a discussão sobre o letramento e a alfabetização na Educação Infantil, tomamos como objeto de análise três projetos desenvolvidos no 1º semestre de 2014, com três agrupamentos III diferentes, em um CEI. Este trabalho tem por objetivo apresentar situações contextualizadas de letramento sem a intenção de antecipação à decodificação, considerando que a participação das crianças e seus familiares é importante. E, como resultado dessa discussão, concluímos que eventos de letramento permitem às crianças a vivência de um universo cultural letrado, ampliando assim os significados que atribuem à leitura e escrita.

Palavras-chave: letramento – educação infantil – projetos de trabalho.

SALA 12 (sala disponível apenas no período da manhã)
Projeto nosso Brasil

Kelly Correia de Brito
Heloísa Pierozzi Germini
Agrupamento III
Emei Maria de Lourdes C. dos Santos.

As crianças possuem um olhar próprio sobre o mundo que as cerca. E é a partir das relações que estabelecem com a realidade em que vivem que elas passam a compreender o mundo e construir sua identidade.  A partir de pesquisas sobre a origem das famílias pudemos conhecer as diferentes histórias de vida das crianças e a origem regional dos pais e avós localizando no mapa do Brasil todas essas regiões. Através de diferentes recursos e visitas á lugares conhecidos de nossa cidade trabalhamos localizações geográficas (bairro, cidade, estado e país) partindo da escola como referência. E motivados pelo evento Copa do Mundo que ocorreu em nosso país trabalhamos os símbolos nacionais e até a escrita de um hino da turma. Dessa forma, pudemos contribuir para a descoberta e valorização das diferenças na construção da autonomia e das relações pessoais em nosso cotidiano escolar. Ao enfocar a interação entre família e escola estamos valorizando as diferentes culturas existentes no Brasil e assim contribuindo de forma significativa para a valorização das diferenças e ampliação das possibilidades de comunicação e interação social.

Palavra chaves: cultura, diversidade, identidade.
Livroleira – Uma Árvore que dá Livros!
Márcia Berenice Monpean
Agrupamento III
CEMEI Haydèe Maria Pupo Novaes

O projeto que ora apresento destinou-se às crianças do CEMEI Haydèe, residentes na periferia de Campinas no estado de São Paulo. São crianças de idades variadas, sendo que a grande maioria está na escola desde os primeiros anos de vida. Ao elegermos a infância como uma fase bastante propícia para o desenvolvimento de hábitos que serão seguidos futuramente, considero essencial estimular as crianças a gostarem de ler desde o início de sua escolarização, pois já está provado que crianças que tiverem uma relação afetiva e prazerosa com a leitura, automaticamente associarão o livro ao lazer, a tudo aquilo que é prazeroso e aconchegante e, aos poucos irão aprender que nos livros estão os segredos do conhecimento, a que elas terão acesso por si mesmas, sem a presença do adulto, logo, terão vontade de aprender a ler. Pensando ainda na organização dos espaços físicos da escola, decidi proporcionar uma experiência diferente e inusitada para as crianças, a experiência de ler os contos de fadas, muito apreciados por elas, pendurados nas árvores do parque. Conversei com as crianças antes e expliquei o que seria feito e como sugestão delas, nossas árvores de livros foram chamadas de LIVROLEIRA. A escolha das narrativas tradicionais justifica-se na medida em que colocam os alunos em contato com um patrimônio cultural acumulado através dos tempos, além de incentivar as crianças a lerem com interesse e aumentar o repertório de textos, pesquisas indicam que a maior contribuição dos contos de fadas está em possibilitar a fantasia, servir de válvula de escape, favorecer a recuperação e servir de consolo.

Palavras-Chaves: Leitura; Contos de Fadas; Espaço Físico.
Parceria escola e família contribuindo com o letramento na educação infantil

Elaine de Lucena Andrade Damásio
Regiane Sofia Valério
Agrupamento III
EMEI Estrelinha

Os agrupamentos (Ag) III C e D da EMEI Estrelinha trabalham com projetos. Embora cada uma das turmas tenha um tema, ambas socializam experiências, atividades e brincadeiras. O Ag III C vem desenvolvendo o projeto “Espaço Sideral” e AG III D o projeto “Brinquedos e Brincadeiras”. Os temas surgiram a partir do interesse e curiosidade das crianças de cada turma. Uma das estratégias utilizadas no desenvolvimento das atividades foi envolver as famílias. No Ag III C, uma vez por semana, uma criança leva uma pasta para casa com um livro para ser lido com o tema “Espaço Sideral” e um caderno para registro. Por sua vez, o AG III D também tem uma pasta com um caderno de desenho que é levada para casa; no caderno, os pais são convidados a registrar um brinquedo e/ou brincadeira que brincavam quando criança.  Os dois registros são socializados nas respectivas turmas no dia seguinte, durante a “Roda da conversa”. No caso do Ag III C, cada vez que as crianças trazem uma novidade ou um questionamento novo, a professora realiza novas pesquisas, leituras de livros ou artigos de revistas, traz vídeos, músicas, dobraduras e fantoches. No Ag III D, a socialização do caderno deixa as crianças super excitadas, pois cada vez que as famílias registram uma brincadeira diferente, elas querem logo partir para a prática, ou seja, brincar! Mas, também não para por aí, ou seja, faz-se o levantamento dos brinquedos preferidos pela turma e pelas famílias, confeccionam-se brinquedos, combinam-se regras, leem-se livros e assistem-se vídeos. O mais interessante é que as duas turmas conhecem muito bem tudo o que vem sendo desenvolvido, demonstram interesse e se empenham: pontos em comum a projetos aparentemente tão diferentes.

Palavras chave: Pesquisa, família, curiosidade, socialização e prática.
Projeto música e letramento

Matilde Maria de Magalhães Arena
Marlene Rodrigues Esteves
Sueli Peixoto
Agrupamento III
CEI Jardim Amapat

Os agrupamentos III, do período da manhã, da Cei Jardim Amapat, desenvolveram o Projeto Música, já que este é um eixo temático muito importante na Educação Infantil e, que, permitiu trabalharmos várias outras linguagens a partir dela, inclusive o letramento. Trabalhamos várias músicas infantis, como as músicas do nosso folclore, da Palavra Cantada e até músicas clássicas, de compositores famosos.Oferecíamos, a letra escrita de cada música e, com isso, as crianças iam tendo contato com o letramento ao observar letras, palavras e rimas das canções. O uso dos instrumentos da Bandinha, também, possibilitava desenvolver várias linguagens como ritmo, respeito ao outro, conhecimento de diferentes sons, socialização, linguagem matemática. Fazíamos várias atividades artísticas em cima de cada música como:  personagens da música com papel machê, dobraduras, pinturas, desenhos, etc, possibilitando assim, que através da arte, o repertório criativo da criança se ampliasse, o que representa possibilitar à criança recursos para uma boa escrita, uma escrita criativa. Estudamos também, a história dos diversos compositores como: Mozart, Vivaldi, Bach, etc. O que possibilitava as crianças enriquecerem-se muito culturalmente. Paralelamente ao projeto música, sempre trabalhamos com a leitura de livros paradidáticos em roda, atividades corporais como danças, alongamentos, parque, quadra, casinha da boneca, brincadeiras livres e dirigidas; fantasias variadas; passeios, festas de aniversários, festa da família; atividades culinárias, teatros, reciclagem, conscientização sobre o meio ambiente, inclusão, entre outros, pois todas estas atividades são importantes para o universo infantil, formando cidadãos mais sociáveis, conscientes, cheios de instrumentos culturais para criar, se desenvolver e se expressar futuramente seja através da escrita ou de tantas outras linguagens.

Palavras-chave: música; linguagens; letramento.

Observação: Os resumos não corrigidos são de responsabilidade de seus autores. 


SALAS 13 e 14


Entrando pelas portas do coração: descobrindo leveza e sensibilidade no dia-a-dia

Sala 13: Cecília Aparecida Xavier
CEI CAIC “Professor Zeferino Vaz”


Este trabalho foi elaborado para atender mais as necessidades dos funcionários que trabalham nas Escolas de Educação Infantil.
Trabalhar em uma unidade escolar faz toda a diferença, faz de todos educadores.
Num cotidiano muitas vezes carregado de tantos afazeres, falta tempo para pensar na importância e no significado do nosso próprio trabalho.
Pretende ser um momento de pausa dentro de sua rotina. Vamos abordar algumas técnicas que podem dar mais leveza ao seu cotidiano, sobre os relacionamentos no interior da escola e de como tudo isso pode nos enriquecer se soubermos manter o foco em nossos propósitos.

Aprender a fazer de limões uma boa limonada!!!


SALA 14: Alexandre Tadeu

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